Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo - PAULO GRACINDO
Patrono - Cadeira: 70
Fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o Programa
Paulo Gracindo. Com a radionovela O Direito de Nascer, encantou no
papel de Alberto Limonta; e no programa de rádio Balança mas Não Cai interpretou,
com Brandão Filho, o quadro do Primo Pobre e Primo Rico.
Na televisão fez personagens inesquecíveis, como o
Tucão da telenovela Bandeira 2 (1971), o Coronel Ramiro Bastos
em Gabriela (1975), o João Maciel de O Casarão (1976), o
padre Hipólito de Roque Santeiro (1985) e o Primo Rico, no
humorístico Balança mas Não Cai. Mas, o mais marcante foi o prefeito
Odorico Paraguaçu, de O Bem Amado de Dias Gomes (1973;
1980-1984). Em 1990, atuou em Rainha da Sucata como o Betinho
(Alberto Figueiroa), nas quais tinha um bordão que ficou muito conhecido, o
famoso "coisas de Laurinha!".
Fez poucos filmes, mas foi um dos atores preferidos da
geração do Cinema Novo. Fez um papel em Terra em Transe, de Glauber
Rocha. Achava a sétima arte complicada demais: É coisa de chinês, dizia. Em
tom de despedida, seu último papel na televisão foi na minissérie
"Agosto", no papel do maestro Emílio, fechando o ciclo de um dos
grandes atores brasileiros.
Morreu em 04 de setembro de 1995 na cidade do Rio de
Janeiro/RJ, aos 84 anos, de câncer de próstata. Encontra-se sepultado
no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro. É pai do
também ator Gracindo Júnior, e avô dos atores Gabriel Gracindo, Pedro
Gracindo e Daniela Duarte.