Lupicínio Rodrigues
Patrono - Cadeira: 19
Nasceu em 16 de setembro de 1914 em Porto Alegre/RS, morreu
em 27 de agosto de 1974 com 59 anos de idade. Lupi, como era chamado desde
pequeno, compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção,
músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor
perdido. Foi o inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática
de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e
chora pela perda da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres,
Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a
traição e o amor andavam sempre juntos.
De 1935 a 1947, trabalhou como bedel da Faculdade de Direito
da UFRGS.
Nunca saiu de Porto Alegre, apenas por alguns meses em 1939, para conhecer o
ambiente musical carioca.
Boêmio,
foi proprietário de diversos bares, churrascarias e restaurantes com música.
Torcedor do Grêmio, compôs o hino tricolor, em
1953: Até a pé nós iremos / para que der e vier / Mas o certo é que nós
estaremos / com o Grêmio onde o Grêmio estiver. Seu retrato está na Galeria
dos Gremistas Imortais, no salão nobre do clube.
Deixou cerca de uma centena e meia de canções editadas;
outras centenas que compôs foram perdidas, esquecidas ou estão à espera de quem
as resgate. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto
Alegre.
Em 4 de novembro de 2014, a Câmara Municipal de Porto Alegre concedeu
o título in memoriam de Cidadão Emérito de Porto Alegre a Lupicínio
Rodrigues.