Terezinha Vilela de Carvalho

Patrono - Cadeira: 63

Nascida em 9 de dezembro de 1933 e falecida em 10 de março de 2017, filha de Aurora Vilela Franco e João Franco de Carvalho.

                Cultivou seus estudos no Instituto Marden, em Ituiutaba/MG e se “formou” na quarta serie ginasial. Seu sonho era estudar Farmácia, mas o que fez foi casar, tornar-se dona de casa e mãe.

                Alfabetizadora e professora das primeiras letras, alavancava o contato com o mundo da escrita, da matemática e das artes.

                Predecessora e incentivadora de um conhecimento amoroso e incondicional, desenvolvido pelos caminhos da vida e das profissões                – humanista em si. Tinha uma personalidade suave e amiga.         

                Artista de coração, formada nas lidas do dia a dia, e, sonhadora de todas as transformações do mundo. Era “educadora”, costureira, “montadora de arranjos domésticos” e escritora de seu diário e de seus sonhos – prosa e poesia.

                Extrema conhecedora da vida e das angustias humanas, auxiliava, idosos, pretos, brancos, pobres, ricos, católicos, “crentes”, espiritas... Tinha um grande espirito ecumênico. Era católica praticante e sua vida era muito simples.

                Admirava a literatura como um todo. Sabia conduzir bem uma conversa, percebendo coisas onde outros não percebiam. Era uma disciplinadora amorosa – perdia a paciência, mas plantava amor como resposta.

                Para ela, o conhecimento era um tesouro que ninguém conseguiria roubar e, o saber não ocupava lugar na cabeça de ninguém. De sua arte e de seu engenho, com seus sonhos e práticas, assessorados pelo respeito a tudo e a todos, “a Terezinha”, como era chamada, era assim. Persistente e ativa.

                Natural de Ituiutaba-MG, viveu no município de Gurinhatã-MG, na sua infância, e depois, no município do Prata-MG, durante alguns anos do seu casamento. Terminou seus dias na cidade de onde era natural, a sua Ituiutaba de sempre.

“Quando te vejo a sorrir

                                              Fico sempre a olhar

            É que meus olhos confessam

       Que desejo mais te amar.”

 

                                  T.V.C 15/07/65